Mary estava sentada olhando para o nada quando sentiu seu peito doer, lentamente levantou-se e levou a mão no bolso de onde retirou um pequeno lenço que trazia o cheiro delle, seus olhos se feicharam e cenas dos dois invadiram sua mente, em sua expressão podia-se ver brever sorrisos, ela fazia gestos como se abraça-se alguém, logo depois seu rosto ficou vazio e sombrio, então lágrimas rolaram por seu rosto com tanta intensidade que eu pude sentir sua dor! Ella ainda cheirava o lenço, a lua surgira e ella nem percebera a única coisa que a cercava era a relva molhada por suas lágrimas que agora se misturavam lentamente com a aurora da madrugada que vinha fria, mas em seu estado ella mau sentia o pulsar de seu coração.
Foi quando seu celular vibrou em seu bolso, " Será que alguém havia lembrado da garota perdida?"
Era um Torpedo que trazia o nome delle que tanto a machucou, suas mãos tremiam , o lenço caiu de suas mãos, mas pousou suavemente em sua frente, ella caiu de joelhos e encarou a lua com os olhos embaçados eo coração partido, Mary acabara de sentir a pior dor de todas. " A dor que não se sente!"
Em uma das mãos trazia uma garrafa de whisky Jack Daniels Já quase pela metade na Outra mão agarrava firme o pequeno lenço, para Mary era quase como segurar uma parte delle. Então levantou-se com certa dificuldade, já dominada pelo alcool e pela dor, em seus olhos podia-se ver escuridão, enquanto caminhava tomava um gole de seu Jack Daniels e sentia o cheiro delle, vez ou outra olhava para o céu e seus olhos eram atraídos para a grande bola prateada, algo dizia que a lua que fora cumplice de sua dor durante aquela noite, seria a ultima coisa que ella veria.
Caminhando ella ainda ouvia o celular apitar, mas ella sabia que era só mais uma mensagem de desprezo, "ella não abriu ", Naquela hora se passavam tantas coisas naquela mente suicida, Mary se deparou em frente ao precipicio que já fazia parte de sua história, olhou pra baixo e viu o cenario mais lindo de todos, eram grandes rochas e por entre algumas brechas a água do mar banhava um canteiro de flores brancas. era um cenario lindo visto de cima, mas Mary parecia querer o ver mais de perto!
Colocou o celular no chão olhou para o céu e pediu a lua que desse o último beijo de adeus aquela a quem ella tanto amava, virou o último gole da garrafa ao fundo ella achou estar ouvindo a voz delle a chamar por ella, foi quando seu lenço escorregou por entre seus dedos e foi caindo, Mary achou ter visto seu amado caindo... e pulou logo atrás !
A voz delle em sua mente era real , mas agora era tarde. elle vinha correndo mas não chegou a tempo, elle olhava agora o corpo de Mary sem vida, seus olhos atordoados procurou consolo no luar, elle sentiu uma fria brisa bagunçar-lhe os cabelos e tocar seu rosto, o recado que Mary deixara com lua fora entregue, O último beijo de adeus, e elle parecia saber que se tratava exatamente disso, fechou os olhos e sentiu o momento.pegou o celular e abriu a mensagem onde elle havia escrito :
Querida Mary, sei que é tarde da noite, mas senti meu peito apertar gostaria de lhe pedir desculpas pelas palavras ofensivas e sem sentido que disse a você e você ouviu em silêncio. Sabe querida vamos esquecer tudo, esquecer o passado, estou indo agora para o nosso lugar secreto se lembra delle? o precipicio com lindas e estranhas flores brancas, peço-lhe que me encontre lá daqui a poucos minutos, porque preciso olhar em seus olhos e dizer algo que nao pude até agora , no momento só quero que saiba que não posso viver ser tí !
Então elle olhou para o corpo della jogado por entre as flores brancas que agora tomavam a cor vermelha com o sangue de Mary e disse: Desculpe por não dizer te Amo, quando ainda a tinha em meus braços.